Loko é um vodun essencialmente daomeano cujas origens são atribuidas a dois lugares.
Loko Atisou veio de Hula.
Atidan Loko veio de Uemê (Oueme) onde é conhecido por Adan Loko.
Seu culto migrou para o território iorubá, aonde ele é reverenciado como divindade secundária.
Conhecido como Atinmé-vodun (o vodun dentro da árvore), Lôko simboliza o primeiro ser sagrado do mundo
Por isso é considerado o primogênito de Mawu e Lissá, muito embora Sakpatá seja frequentemente reconhecido por esta atribuição.
Lôko é cultuado por toda parte nos paises da África que adoram esse Vodu,
E está presente em todas as familias de voduns: Ji-vodun, Ayi-vodun, Tô-vodun e Henu-vodun.
Os vodunsis de Loko que são chamados de Lokosi e usam frequentemente a metade esquerda do crâneo raspada e ostentam seus simbolos nas costas.
A árvore
Loko´tin é a árvore do Iroko.
Atin vodun são arvores consagradas a Loko.
Atin- significa árvore em fon.
essas árvores são sagradas tanto para os Fon quanto para os iorubás, por estarem consagrdas aos ancestrais.
Os Atinmé-vodun são os espiritos que habitam a Amoreira Africana conhecida como Irôco por toda a Africa (Milicia excelsa).
No Brasil consagram-se outras espécies de árvores à esse Vodun, como a Gameleira ( lokotin, Ficus doliaria), a Sumaúma de Várzea ( huntin, Ceiba petandra) O Dendezeiro ( detin, Elaeis guineensis) , o o Mamoeiro ( kpentin, Carica papaya ), etc.
Na floresta do rei Kpasse, o fundador de Uidá, existe uma dessas árvores, que segundo a lenda, é o esconderijo desse rei, que transformou-se nela para escapar da perseguição de seus inimigos.
Iroko é uma designação comum em várias linguas do oeste africano.
Algumas vezes a pronuncia se modifica de acordo com a região.
Para os fon do Benin é conhecida como Loko.
Mas a sua origem da palavra é a mesma para todos esses povos.
Vem da mesma lingua ancestral comum aos povos Idoma, Igala, Yoruba, Igbo, Edo etc.
É frequente encontrar essa árvores consagradas em fazendas, bosques sagrados, espaços públicos e cemitérios.
Para reconhece-las é só observar os objetos simbóicos que são depositados em sua base e amarrados no seu tronco.
Encontram-se frequentemente jarros, objetos de ferro, cabaças, velas, pedaços de tecido, dinheiro, pedras, garrafas quebradas e animais sacrificados.
Mas ha uma diferença entre os objetos usados para a sua sacralização de acordo com a região.
A madeira dessa árvore , conhecida como Teka Africana é muito forte e por isso é bastante procurada pela industra de mobiliario.